Otimize, modernize e simplifique a TI híbrida com o HPE VM Essentials
A infraestrutura de TI híbrida — que combina data centers on-premises, nuvens privadas e serviços de nuvem pública — consolidou-se como realidade para a maioria das empresas brasileiras. Em 2024, o Brasil manteve sua posição de liderança na América Latina, concentrando 50% dos investimentos regionais em data centers, com um aporte estimado de US$ 2,07 bilhões no ano.
Além disso, a capacidade instalada no país atingiu 595 megawatts (MW), com previsão de expansão de mais 220 MW até o final de 2025, representando cerca de 65% do crescimento total previsto para a região. No que diz respeito à adoção de cloud computing, 61% das empresas brasileiras já investem significativamente em soluções de nuvem, evidenciando uma maturidade crescente no uso dessas tecnologias.
Esses números evidenciam um momento de transformação digital acelerada, em que virtualização e cloud convivem lado a lado nos ambientes corporativos. No entanto, essa rápida evolução traz desafios urgentes para CIOs e gestores de tecnologia: como otimizar custos, modernizar a infraestrutura legada e simplificar a gestão de um ambiente de TI cada vez mais híbrido e complexo?
Nos data centers brasileiros, a virtualização de servidores se consolidou como padrão nas últimas décadas. Agora, porém, com a expansão do uso de nuvem, muitas empresas operam em ambientes mistos, onde parte das cargas de trabalho reside em máquinas virtuais on-premises e outra parte em nuvens públicas ou privadas.
Essa dualidade impõe complexidade operacional, exigindo que as equipes de TI dominem múltiplas plataformas, ferramentas de gerenciamento distintas e modelos de licenciamento diversos. Soma-se a isso a pressão de custos: manter infraestruturas redundantes (local e em nuvem) e arcar com licenciamentos caros de virtualização pode onerar o orçamento de TI.
Além disso, organizações com ambientes legados precisam modernizá-los sem interromper operações críticas, buscando aproveitar a nuvem híbrida para inovar sem “jogar fora” investimentos existentes. Diante desse contexto, ganhar eficiência, liberdade tecnológica e simplicidade na gestão da TI híbrida se tornou prioridade estratégica.
Virtualização consolidada e os desafios da TI híbrida
A adoção massiva de virtualização foi o primeiro passo na modernização da infraestrutura de TI nas empresas. Tecnologias de virtualização permitiram consolidar servidores, reduzir custos de hardware e aumentar a agilidade de provisionamento de sistemas. No Brasil, esse movimento vem desde 2008 e hoje a maioria dos workloads tradicionais já roda em máquinas virtuais. O desafio atual, porém, é integrar esses ambientes virtualizados com as plataformas de nuvem, criando uma TI verdadeiramente híbrida. Muitas organizações ainda dependem de sistemas legados on-premises – seja por requisitos regulatórios, latência, ou simplesmente pelo longo ciclo de vida de certos aplicativos – ao mesmo tempo em que adotam nuvem para novas aplicações ou para escalar rapidamente recursos de TI.
Essa convivência do antigo com o novo gera silos de tecnologia: equipes diferentes gerenciando infraestruturas distintas, falta de visibilidade unificada e dificuldade em mover cargas de trabalho entre ambientes. Além disso, custos e riscos de lock-in ganham destaque nesse cenário híbrido. A hegemonia de hipervisores proprietários – embora traga estabilidade e recursos avançados – também significa forte dependência de um único fornecedor.
Recentemente, aumentos inesperados nos custos de licenciamento de virtualização e preocupações com lock-in de fornecedor colocaram muitas empresas em alerta. CIOs têm buscado opções de virtualização de menor custo, com suporte empresarial, que evitem ficar à mercê de políticas de preços imprevisíveis ou mudanças repentinas no roadmap tecnológico de um só fabricante.
HPE VM Essentials: uma alternativa para modernizar a TI híbrida
É neste contexto desafiador que surge o HPE VM Essentials, uma solução de virtualização moderna concebida justamente para otimizar, modernizar e simplificar a TI híbrida. Anunciado globalmente pela HPE no final de 2024 e disponível no Brasil desde o início de 2025, o HPE VM Essentials representa uma nova abordagem “aberta” para virtualização.
Trata-se de uma plataforma econômica de virtualização, projetada para fornecer aos clientes maior flexibilidade e acelerar a transição para um modelo de nuvem híbrida. Diferentemente das opções tradicionais, que frequentemente amarram o cliente a um único hypervisor, o HPE VM Essentials adota um conceito multi-hipervisor: ele permite gerenciar lado a lado tanto ambientes VMware vSphere já existentes quanto novas máquinas virtuais rodando no hipervisor próprio da HPE baseado em KVM.
Em outras palavras, a empresa pode continuar aproveitando seu investimento atual em outro fornecedor, enquanto começa a expandir ou migrar workloads para um hypervisor KVM de alta performance, tudo isso através de uma única interface de gerenciamento unificada.
Essa capacidade de integrar múltiplos hypervisors é um divisor de águas. Muitas organizações enfrentam hoje aumentos de custo em virtualização e buscam opções de menor custo com suporte corporativo, além de estarem preocupadas com o lock-in. O HPE VM Essentials aborda esses desafios ao oferecer preços previsíveis baseados em soquetes, integração nativa com os hypervisors VMware e com o novo VM Essentials, e ainda um caminho simples para evoluir à nuvem híbrida – graças à possibilidade de futuramente expandir a solução para o gerenciamento multi-cloud completo via HPE Morpheus.
Ou seja, além de unificar a virtualização on-premises, a solução já prepara terreno para orquestrar recursos em nuvem de forma harmoniosa, conforme a necessidade da empresa crescer. Importante destacar que o HPE VM Essentials foi desenvolvido com tecnologia proveniente da aquisição da Morpheus Data (especialista em gerenciamento de nuvem múltipla) pela HPE em 2024.
Na prática, isso significa que a HPE integrou ao VM Essentials funcionalidades robustas de automação e orquestração já testadas em ambientes de nuvem. Por exemplo, a plataforma possibilita o provisionamento rápido de VMs em minutos, com um catálogo intuitivo que automatiza tarefas repetitivas de alocação de recursos, configuração de rede (DNS/IPAM) e ajustes de storage, tanto para VMs VMware quanto para VMs no hypervisor HPE.
Assim, criar ou mover uma carga de trabalho tornou-se uma experiência simplificada – quase como “entregar VMs sob demanda” – mesmo em ambientes heterogêneos. Essa simplicidade operacional traz ganhos de eficiência significativos, especialmente para equipes de TI enxutas, liberando tempo antes gasto em gerenciar consoles diferentes ou em processos manuais.
Eficiência operacional e redução de custos de licenciamento
Um dos benefícios mais tangíveis do HPE VM Essentials para CIOs é a redução drástica de custos de virtualização. O modelo de licenciamento da solução da HPE é simples e previsível, baseado em uma subscrição por soquete de CPU (com licença de uso de 5 anos por soquete, no modelo padrão).
Essa abordagem contrasta com a crescente complexidade e onerosidade do licenciamento de outros fornecedores, que adotam preços por núcleo de processador.
Estudos de parceiros indicam que o custo anual por servidor com HPE VM Essentials fica na faixa de US$1,2 mil – o que pode ser chegar a ser 10 vezes menor, dependendo do caso.
Mas eficiência não é só economizar dinheiro – é também ganhar agilidade e produtividade. Ao unificar a gestão dos ambientes virtualizados, o HPE VM Essentials reduz a carga de trabalho operacional.
Administrar VMs tanto no vSphere quanto no cluster KVM da HPE a partir de um só painel de controle elimina a necessidade de alternar entre múltiplas ferramentas, diminuindo erros e tempo de execução de tarefas. Processos que antes demandavam atenção especializada (como provisionar uma VM, configurar rede virtual, ajustar datastore) podem ser realizados de forma padronizada e automatizada na nova plataforma.
Menos complexidade equivale a operações mais ágeis: equipes de infraestrutura conseguem entregar recursos para o negócio mais rapidamente e com menor esforço. Em vez de gastarem horas em atividades manuais repetitivas ou em troubleshooting de integrações entre sistemas díspares, os times de TI podem focar em iniciativas estratégicas.
Liberdade tecnológica e integração multi-hipervisor
Outro pilar estratégico do HPE VM Essentials é promover a liberdade tecnológica para as empresas, algo essencial em tempos de rápida evolução da TI. Na prática, isso significa evitar o aprisionamento tecnológico (vendor lock-in) e permitir a escolha da plataforma mais adequada para cada workload – seja em função de custo, desempenho ou compatibilidade.
A integração nativa com dois hypervisors diferentes entrega exatamente essa flexibilidade: por meio do VM Essentials, uma organização pode operar simultaneamente seu ambiente VMware existente e um novo ambiente baseado em KVM, escolhendo de forma inteligente onde cada máquina virtual vai rodar. Workloads críticos que eventualmente dependam de recursos específicos do VMware vSphere podem continuar lá, enquanto novas aplicações, testes de desenvolvimento ou sistemas menos sensíveis podem ser implantados no cluster HPE KVM, sem incorrer em custos adicionais de licenciamento VMware.
Essa coexistência harmoniosa garante uma transição suave – nada de migrações forçadas ou “forklifts” abruptos. A empresa ganha um plano B viável dentro da própria infraestrutura: se no futuro os custos ou políticas de um fornecedor se tornarem proibitivos, há uma rota alternativa pronta para receber as cargas de trabalho, minimizando riscos. A liberdade proporcionada pelo HPE VM Essentials também se reflete na capacidade de integração com ferramentas e padrões abertos.
Por ser baseado em KVM – tecnologia open source que é o núcleo de virtualização utilizado amplamente em nuvens públicas e soluções Linux –, o hypervisor HPE VME carrega consigo a vantagem de compatibilidade com um ecossistema amplo. Isso facilita, por exemplo, a integração com soluções de backup, monitoração ou automação já adotadas pela empresa que suportem KVM/QEMU, muitas vezes sem a necessidade de adquirir conectores proprietários caros.
Do ponto de vista de inovação, ter um hypervisor aberto significa que a empresa pode experimentar novas soluções (como orquestração de containers, funções de edge computing, etc.) em paralelo, reduzindo barreiras de experimentação que um ambiente fechado imporia.
Não menos importante, a liberdade tecnológica aqui vem acompanhada de suporte empresarial de alto nível. Uma preocupação comum ao avaliar alternativas abertas ou de menor custo é se elas terão robustez e apoio adequados para uso em produção crítica.
Simplificação da gestão na TI híbrida
Por fim, é fundamental destacar o quanto o HPE VM Essentials simplifica a gestão de ambientes híbridos, atuando como um catalisador de modernização. Em vez de lidar com painéis de controle separados – um para o vSphere on-premises, outro para eventuais nuvens privadas, e outros para nuvens públicas –, a proposta da HPE é consolidar ao máximo as operações de infraestrutura.
Com o VM Essentials, a orquestração de recursos virtualizados torna-se unificada, cobrindo desde clusters VMware tradicionais até clusters KVM da HPE, todos vistos em um mesmo console. Essa unificação traz visibilidade integral do ambiente: o gestor de TI consegue em uma única visão acompanhar o estado de todas as VMs, seja qual for o hypervisor subjacente, verificar a alocação de capacidade, otimizar cargas de trabalho e responder a incidentes de forma centralizada.
A consequência direta é uma redução drástica na complexidade de administrar a TI híbrida. Tarefas como aplicar atualizações, configurar novas VMs ou ajustar políticas de alta disponibilidade passam a seguir um fluxo padronizado, independentemente do ambiente específico. Isso padroniza processos e boas práticas em toda a organização, elevando a postura de governança de TI. A simplificação oferecida pelo HPE VM Essentials também prepara a empresa para o futuro da nuvem híbrida.
Na medida em que o uso de múltiplas nuvens avança – com empresas utilizando diversos provedores públicos além de nuvens privadas –, ter uma base de virtualização unificada é um passo estratégico. A HPE posiciona o VM Essentials como porta de entrada para uma gestão híbrida e multicloud mais abrangente. Como mencionado, a solução tem capacidade de evoluir para o HPE GreenLake / Morpheus, uma suíte completa de gerenciamento de nuvem híbrida
Isso significa que, no momento em que a empresa estiver pronta para orquestrar não apenas VMs on-premises mas também recursos em AWS, Azure, Google Cloud etc., a transição será incremental e integrada – sem necessidade de introduzir ferramentas totalmente novas ou refazer todo o trabalho. A base já terá sido lançada com o VM Essentials, que familiariza a equipe com conceitos de entrega de VMs sob demanda, automação e gerenciamento por software.
Em outras palavras, ao simplificar o hoje, o HPE VM Essentials está construindo a ponte para o amanhã da TI híbrida. CIOs e gestores poderão escalar suas iniciativas de nuvem com muito mais facilidade, sabendo que a fundação da infraestrutura – a camada de virtualização – está unificada, otimizada e alinhada às práticas de cloud. Conclusão: Em um momento de mudanças rápidas e desafios crescentes na TI híbrida brasileira, o HPE VM Essentials desponta como solução estratégica para CIOs que buscam equilíbrio entre inovação e controle. Ao otimizar custos, modernizar a infraestrutura legada e simplificar radicalmente a operação em ambientes mistos, esta plataforma oferece um caminho viável para evoluir sem rupturas. Mais do que uma alternativa de virtualização, trata-se de capacitar as empresas com eficiência operacional, liberdade tecnológica e previsibilidade – elementos essenciais para conduzir a transformação digital de forma sustentável.
Em vez de ficarem reféns de modelos tradicionais caros ou de tropeçarem na complexidade de uma TI híbrida fragmentada, as organizações podem, com o HPE VM Essentials, retomar as rédeas da sua infraestrutura. Isso se traduz em agilidade para o negócio, melhor alocação de recursos e a tranquilidade de contar com uma plataforma preparada para os desafios atuais e futuros da era multicloud.